UM GRANDE PROBLEMA!
O descarte do óleo de cozinha usado na pia é um grande problema para o meio ambiente. Quando isso acontece, o óleo contamina e degrada todos os locais por onde passa.
Primeiro, entope os encanamentos residenciais ao grudar nas paredes das tubulações e reter restos de alimentos, o que atrai ratos e baratas para as residências e estabelecimentos comerciais. Em seguida, o óleo chega à rede pública de esgoto causando entupimentos em maiores proporções e gerando ainda mais transtornos e proliferação de vetores.
Para desentupir os encanamentos são necessárias substâncias altamente tóxicas, que além de encarecer o processo de tratamento da água, causam danos ao meio ambiente. Nos rios, o óleo forma uma camada impermeabilizante na superfície da água que impede a passagem da luz do sol, comprometendo o oxigênio existente e causando a morte de peixes e da vegetação aquática.
EXISTE UMA SOLUÇÃO!
O óleo de cozinha usado pode ser transformado em diversos produtos como o sabão, pode entrar na composição de ceras, tintas e massa de vidraceiro, na farinha básica para ração animal, ser usado na queima de caldeiras e transformado em biodiesel.
Mas como mudar o hábito de jogar o óleo usado na pia e reciclar esse resíduo?
ÓLEO DO BEM
O projeto ÓLEO DO BEM tem o objetivo de conscientizar e incentivar a população a descartar corretamente o óleo de cozinha, minimizando impactos ambientais e colaborando com uma educação ambiental ampla e efetiva.
O projeto nasceu de uma parceria entre o TEM+, o Instituto Triângulo e a Cerol Óleo Vegetal. Juntas, essas organizações colocaram suas expertises em comunicação, tecnologia, educação ambiental e reciclagem a serviço da preservação do meio ambiente. Além dos parceiros operacionais, o projeto conta com o apoio das Secretarias Municipais de Educação e de Meio Ambiente e Urbanismo do município, da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, da Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, da TV TEM, afliada Globo na região, e de empresas que patrocinam o projeto.
A primeira etapa do projeto está em operação na cidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, desde março de 2021.