Aos poucos, e com a iniciativa de diversos projetos como o Óleo do Bem, a população brasileira tem se conscientizado sobre a importância da preservação do meio ambiente.

A ampliação dessa consciência verde reverbera em toda a sociedade, já que as pessoas passam a ser mais criteriosas e conseguem produzir uma visão mais abrangente sobre como o consumo impacta o meio ambiente.

Diante disso, faz-se necessário as empresas (pequenas, médias e grandes) estarem de acordo com essa nova perspectiva e atenderem a essa nova demanda dos seus consumidores.

Hoje, antes de fazer qualquer compra, as pessoas sempre pesquisam diversos detalhes dos produtos, como preço, procedências e comentários positivos ou negativos sobre o que pretendem adquirir.

E, a cada dia mais, os consumidores prestam mais atenção se a empresa é "amiga" do meio ambiente. Ultimamente, temos visto uma luta muito grande contra as empresas, principalmente do ramo de maquiagem e beleza, que fazem testes em animais.

Dessa forma, os empreendedores devem estar atentos a essa nova dinâmica do mercado, já que as organizações que não fizerem essa prestação de contas ambientais perderão espaço entre os consumidores.

Por isso, as empresas têm apostado em uma estratégia de marketing que buscam saciar essa nova sede do mercado. Esse planejamento se chama marketing verde.

Empresas usam o marketing verde para divulgar produtos ou ações

No entanto, a estratégia de marketing ambiental ainda está restrita a grandes empresas e pouco é produzido pelas micro e pequenas empresas.

Por conta desse cenário, o projeto Óleo do Bem, com esse artigo, coloca sua expertise na coleta de óleo de cozinha usado e na produção de comunicação ecológica para ajudar os pequenos empreendedores a atraírem mais clientes com o marketing verde.

O que é marketing verde?

O principal objetivo do marketing verde é promover ou comunicar ao público-alvo da empresa as ações ambientais das empresas.

Ao desenvolver esse tipo de estratégia o empreendedor também ganha uma vantagem em relação à concorrência, já que as pessoas desejam consumir os produtos de empresas que compartilham os mesmos valores morais e éticos.

A pesquisa PPI Brasil 2021 mostrou que as ações realizadas a partir da estratégia de marketing verde fazem muita diferença na visão dos consumidores, sendo um grande diferencial na hora da compra.

O estudo apontou que cerca de 90% dos consumidores confiam em empresas com propósito e “88% desses consumidores também preferem comprar marcas que defendem algo maior que seus produtos”.

Um pouco de história....

Esse tipo de estratégia de marketing começou a ser produzida no início da década 90, período em que o mundo também começou a entender como os nossos hábitos de consumo impactam o meio ambiente.

Conferência da Rio 92, que alertou para os riscos da não preservação do meio ambiente

No mesmo período em que o marketing verde nasceu, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a Rio-92, evento realizado no Rio de Janeiro que reuniu delegações de mais de 175 países para definir medidas de enfrentamento diante dos problemas ambientais.

Atualmente, a ONU mantém uma agenda de ações para conter a devastação do meio ambiente e promover um bem-estar social até 2030. Essas ações são divididas em 17 partes, o que a entidade chama de Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS).

Greenwashing: a corrupção do marketing verde

As empresas que adotam um discurso sustentável em sua estratégia marketing devem fazer isso com muita ética e responsabilidade, já que esse é um caminho bastante delicado.

Os empreendedores podem cair em uma armadilha chamada de “greenwashing”. Esse é um termo forjado para desvendar as empresas que produzem um discurso verde, mas que não são sustentáveis na prática.

O blog da Aghata Marketing trouxe um exemplo de como as empresas se utilizam da natureza para promover um, porém os cosméticos contém substâncias tóxicas ao ser humano.

Nunca pratique o Greenwashing!

Apostar no greenwashing é um erro e pode determinar a sua reputação da sua empresa, criando um sentimento de repulsa e insatisfação que dificilmente será revertido.

Por isso, ao desenvolver o marketing verde para a sua marca, você deve analisar muito bem o seu processo produtivo, qual é a matéria-prima utilizada em seus produtos e quais são seus parceiros.

Cada um desses elementos interferirá na sua estratégia de marketing e fará você tropeçar no greenwashing.

Evitando o Greenwashing

Para evitar de ser pego por essa armadilha do marketing verde, existe uma fórmula, compartilhada pela Rock Content, que garante que as atividades sejam realmente sustentáveis.

Para que essa estratégia seja vista como positiva, ela deve cumprir os seguintes requisitos: ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.

Como a reciclagem do óleo de cozinha colabora com o marketing verde

Antes de destacar os pontos positivos do marketing verde relacionando à reciclagem do óleo de cozinha usado, vale a pena esclarecer que qualquer empresa pode começar a propor atividades mais sustentáveis no seu dia a dia.

Em suma, as ações sustentáveis devem ser alinhadas com o core business da empresa. Ou seja, sempre ligados ao produto ou ao serviço que vende.

Empresas que apoiam a reciclagem podem fazer o marketing verde

Por exemplo, uma empresa que utiliza uma grande frota de carros pode apostar em um projeto, envolvendo os colaboradores, de plantio de árvores ou ações que possam limpar a atmosfera dos gases carbônicos.

As organizações também podem apostar em algo mais simples, como a redução do uso de papel e dos copos plásticos.

Para comunicar isso aos consumidores, a empresa pode divulgar os resultados dessas ações nas redes sociais (Instagram, Linkedin etc), informando quantas árvores foram preservadas ou a quantidade de copos plásticos que a empresa evitou de usar.

Marketing Verde com o Projeto Óleo do Bem

Para as empresas que são parceiras do projeto Óleo do Bem, existem uma série de atividades pró-meio ambiente que podem ser produzidas quando desenvolvemos estratégias de marketing verde.

Separamos, abaixo, algumas iniciativas que chamam a atenção para o cuidado ambiental da empresa, mas também conseguem conectar essa questão com a atração de mais pessoas o seu ponto de venda.

Desenvolvemos essas dicas para s dois tipos de pontos de coleta mais recorrente do projeto. Veja:

• Comércios

Os estabelecimentos comerciais têm uma característica interessante, já que podem atuar em duas frentes: com os clientes e com os funcionários.

É importante entender que o entusiasmo do marketing verde, nesse caso, será maior proporcional com a arrecadação do óleo de cozinha. Por isso é importante coletar esse resíduo frequentemente.

Empresas que apoiam o Óleo do Bem podem fazer ações de marketing verde

Para os clientes, os estabelecimentos comerciais podem divulgar que fazem a coleta do óleo com banners pelo local e, ainda, mostrar a quantidade de litros arrecadados e o impacto disso no meio ambiente.

Também é possível apostar em promoções e ofecerer descontos aos clientes na troca do óleo.

Para os funcionários, a empresa pode fazer uma gincana interna de arrecadação de óleo de cozinha usado e presentear o funcionário mais engajado. Além disso, o projeto Óleo do Bem pode participar das SIPAT e fazer uma palestra de conscientização sobre o meio ambiente.

Em restaurantes, o apelo pode ser ainda maior. O empreendedor pode comunicar os clientes, com um simples panfleto em cima da mesa, que todo o óleo utilizado no preparo do alimento tem destinação correta e é reciclado.

Isso, com certeza, criará maior valor agregado para o seu negócio e se tornará um diferencial da concorrência.

• Escolas particulares

Comercialmente, as escolas podem aproveitar a participação no projeto Óleo do Bem de uma forma cativante.

A escola pode divulgar em suas redes sociais o trabalho de coleta de óleo dos alunos e como isso está relacionado com o trabalho em sala de aula.

Ponto de coleta de óleo de cozinha localizado na escoal Jean Piaget

Essa ação também mostra as pais das crianças que elas possuem acesso a novos tipos de conhecimento, fundamentais para a formação do senso crítico delas.

Outra atividade, com potencial de chamar a atenção para a escola, é a doação dos sabões para instituições carentes.

A instituição de ensino pode fazer a arrecadação do óleo e, ao invés de dar o sabão para o aluno, destina esse material para quem mais precisa.

Nessa situação, a escola também pode contar com o apoio da equipe do Óleo do Bem para a divulgação com a imprensa local.

Enfim... marketing verde

Listamos aqui como as empresas podem aproveitar o marketing verde e atrair mais consumidores, sendo parceira do Óleo do Bem ou não. Porém, não devemos limitar a consciência ambiental apenas à estratégia de marketing.

Devemos lembrar que a reciclagem, uso correto da água além de outras tantas ações para tornar o planeta mais sustentável são a chave para garantir o mínimo de qualidade para nossas vidas.

A existência do marketing verde mostra que as pessoas estão cobrando uma postura correta para a preservação do meio ambiente. O que nos faz crer que teremos um futuro melhor para as próximas gerações.

Que o marketing verde, assim como todo o discurso ambiental, possa alcançar mais camadas da nossa sociedade, criar cidadãos mais conscientes e, por fim, plurificar a preservação da natureza.

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